IMIGRANTES

Trump diz que 109 pessoas foram detidas nos aeroportos dos EUA

Segundo o presidente americano, o caos gerado no final de semana ocorreu devido a falhas nos computadores da Delta Airlines e por manifestantes

Estadão Conteúdo
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Publicado em 30/01/2017 às 10:38
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Segundo o presidente americano, o caos gerado no final de semana ocorreu devido a falhas nos computadores da Delta Airlines e por manifestantes - FOTO: Foto: AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em seu Twitter nesta segunda-feira (30) que "apenas 109 pessoas" de 325 mil foram detidas e interrogadas nos aeroportos do país. Segundo o republicano, o caos gerado no final de semana ocorreu devido a falhas nos computadores da Delta Airlines e por manifestantes. Ele também culpou o senador do Partido Democrata Chuck Schumer e disse que "tudo está indo bem, com pouquíssimos problemas". 

A Delta Airlines registrou problemas em seus computadores na noite de domingo, o que causou atrasos e cancelamentos de voos. Hoje, a empresa informou que cerca de 80 voos devem ser cancelados e que o número poderá subir.

"Apenas 109 pessoas de 325 mil foram presas e interrogadas. Os grandes problemas nos aeroportos foram causados por falhas nos computadores da Delta Air Lines, pelos manifestantes e pelas lágrimas do Senador Schumer. O Secretário Kelly disse que tudo está indo bem com pouquíssimos problemas. VAMOS FAZER A AMÉRICA SEGURA DE NOVO!", escreveu Trump, no Twitter. 

O presidente norte-americano também escreveu que "não há nada de agradável" sobre procurar terroristas antes de eles entrarem nos EUA. "Isso foi uma parte importante da minha campanha. Estude o mundo!", disse, na rede social. 

Ordem executiva de Trump contra muçulmanos

Na sexta-feira, Trump lançou uma ordem executiva que proibiu a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, o que gerou caos e protestos nos aeroportos em todo o país no domingo.

No domingo, um funcionário do Departamento de Segurança Interna disse que 109 pessoas que estavam em trânsito em aviões foram proibidas de entrar no país e 173 que tinham os EUA como destino não puderam embarcar no exterior. Críticos, no entanto, relataram confusão generalizada, com um número incerto de passageiros sendo mantido num limbo legal. 

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