Na Indonésia e nas Filipinas, protestos contra as medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que proíbe a entrada de imigrantes, acontecem nas capitais.
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Em Jacarta, dezenas de estudantes e ativistas de diversos grupos pediram para o governo da Indonésia e à comunidade internacional auxílio para impedir a ordem de Trump, que bane imigrantes de sete países de maioria muçulmana. A medida, contudo, não inclui a Indonésia, o mais populosos país muçulmano do mundo, e as Filipinas.
A Indonésia, no entanto, é o lar de aproximadamente 14 mil refugiados que procuram reassentamento em outros países. Assim, a proibição de Trump terá impacto significativo sobre suas chances de ir aos Estados Unidos, relatou a ativista Veronica Koman, que organizou o protesto.
"Nós estamos aqui para protestar contra a xenofobia e islamofobia de Trump", disse a ativista.
Os manifestantes carregavam cartazes com os dizeres "Estou bravo com Trump" e "Não para proibição, não ao muro".
"Essa não é uma medida somente contra muçulmanos, mas contra toda a humanidade, porque os imigrantes e refugiados de todo os mundo, não somente dos países muçulmanos, não devem ser tratados assim", disse a ativista Filza Inanuma
FILIPINAS
Um protesto similar ocorreu em frente à embaixada dos Estados Unidos em Manila, a capital da Filipinas, onde os manifestantes queimaram um retrato de Trump.
Na sexta-feira, um juiz federal de Seattle bloqueou temporariamente o decreto de Trump, que proíbe a entrada de imigrantes do Irã, Iraque, Síria, Sudão, Somália, Líbia e Iêmen.