Barreira

Cidadãos passarão a ser controlados nas fronteiras externas da UE

Aprovada por 469 votos a favor, 120 contra e 42 abstenções, a nova legislação estende esses controles aos cidadãos europeus

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Publicado em 17/02/2017 às 7:47
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Aprovada por 469 votos a favor, 120 contra e 42 abstenções, a nova legislação estende esses controles aos cidadãos europeus - FOTO: Reprodução
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Todos os cidadãos serão alvo de controles sistemáticos nas fronteiras externas da União Europeia (UE), inclusive os originários dos países-membros do grupo. A medida, adotada nessa quinta-feira (16), visa a evitar que europeus entrem no bloco após terem se radicalizado com extremistas no Iraque ou na Síria. A informação é da Radio France International.

Segundo relatório divulgado em dezembro de 2016 pelo coordenador da UE contra o terrorismo, entre 2.000 e 2.500 europeus foram para a Síria ou o Iraque lutar ao lado de grupos extremistas e podem, potencialmente, voltar para seus países de origem. A fim de controlar o retorno desses cidadãos ao bloco, o Parlamento Europeu adotou nova legislação visando o que as autoridades locais chamam de “combatentes estrangeiros”.

Atualmente, apenas os cidadãos procedentes de países que não fazem parte da UE são controlados. Os membros do grupo eram submetidos somente a uma simples verificação do documento de identidade ao entrar na União Europeia.

Nova legislação

Aprovada por 469 votos a favor, 120 contra e 42 abstenções, a nova legislação estende esses controles aos cidadãos europeus. Além disso, todas as pessoas, independentemente de sua nacionalidade, passarão por controles ao sair da região, o que nem sempre se praticava até agora.

As novas regras devem entrar em vigor 20 dias depois de sua publicação no Diário Oficial da UE. Todos os países nos quais é aplicado o Código de Fronteiras de Schengen serão sujeitos ao texto. O Reino Unido e a Irlanda ficam fora do acordo.

Em caso de formação de longas filas nas fronteiras marítimas e terrestres, os Estados podem decidir aplicar apenas controles ditos “direcionados”, de apenas alguns passageiros. Já no caso das fronteiras aéreas, os países poderão adotar um sistema intermediário, controlando apenas alguns cidadãos, durante os primeiros seis meses de entrada em vigor do dispositivo.

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