O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve assinar nesta segunda-feira (6) uma nova versão do decreto anti-imigração que impede a entrada no país de cidadãos de alguns países de maioria muçulmana, de acordo com fontes.
Leia Também
- Filho de Trump recebeu US$ 50 mil para participar de evento
- Procurador se recusa a investigar participação da Rússia em campanha de Trump
- Trump recebe Merkel na Casa Branca em 14 de março
- Trump acusa Obama de ter ''grampeado'' seus telefones na campanha
- Diretor-geral da OMC diz que Brexit e Trump são rejeição ao 'establishment'
- FBI pede rejeição da acusação de Trump contra Obama
As mudanças no decreto, que causaram polêmica e agitaram protestos pelo país, têm o objetivo de dar mais embasamento político e legal à medida e são resultado de uma colaboração maior entre agências do governo do que foi visto anteriormente no decreto original.
O decreto revisado estava originalmente previsto para ser divulgado na última semana, mas foi adiado para esta segunda-feira, de acordo com fontes. É possível que a data seja novamente alterada.
A nova versão do decreto deve continuar impedindo a entrada de cidadãos de alguns países com maioria muçulmana, mas, ao contrário do original, deixará o Iraque de fora da lista, segundo as fontes. Os outros seis países - Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iemên - devem ser mantidos.
Em outra mudança importante, o novo decreto deve afetar apenas futuros requerentes de visto dos países listados. Pessoas que já possuem visto, residentes legais permanentes e detentores de green card não devem ser afetados.
Suspensão temporária da admissão de refugiados nos EUA
Também espera-se que o novo decreto remova partes que sugeriam preferência para refugiados que são de minorias religiosas em seus países, o que beneficiaria cristãos vindos de países majoritariamente muçulmanos, segundo as fontes. O decreto revisado, no entanto, deve continuar com a suspensão temporária da admissão de refugiados nos EUA, mas diferentemente do documento original, deverá tratar os refugiados sírios da mesma maneira que os de outros países. Fonte: Dow Jones Newswires.