Ao menos 22 garotas, com idades entre 14 e 17 anos, morreram na quarta-feira (8) em um incêndio em um abrigo para vítimas de maus-tratos familiares na Guatemala.
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A tragédia aconteceu depois que 19 jovens internos fugiram para protestar contra abusos sexuais.
Dezenove jovens morreram no local, 17 delas em consequência das queimaduras, enquanto outras três vítimas não resistiram aos ferimentos depois que foram levadas para as UTIs dos hospitais San Juan de Dios e Roosevelt da capital do país.
Dezessete jovens ficaram feridas em incêndio na Guatemala
Dezessete feridos do abrigo deram entrada no hospital San Juan de Dios, dos quais 11 estavam em estado grave devido às queimaduras.
Já a assessoria de imprensa do hospital Roosevelt indicou que deram entrada 24 feridos, seis em estado clínico reservado.
Uma fonte do Instituto Nacional de Ciências Forenses disse a jornalistas que 19 cadáveres carbonizados foram levados sem identificação.
Detalhou que tentariam identificá-los por meio de impressões digitais e, caso não conseguissem, fariam exame de DNA, o que pode demorar.
O incêndio ocorreu no Lar Seguro Virgem de Assunção, em San José Pinula, a 10 km da capital, aparentemente provocado por pessoas dentro do local.
O incidente começou na noite de terça-feira quando um grupo de internos protestou pela má alimentação e maus-tratos dos responsáveis do abrigo.
De acordo com números oficiais, o centro tem capacidade para 400 menores, mas abrigava quase 800.