Quase 100.000 iraquianos precisaram deixar suas casas no oeste de Mossul desde o início da ofensiva das forças iraquianas para expulsar o grupo Estado Islâmico (EI) desta parte da cidade, anunciou nesta quarta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
No total, 97.374 pessoas, ou seja, 16.229 famílias, fugiram dos combates, anunciou a organização no Twitter. Quando a ofensiva foi lançada, em 19 de fevereiro, 750.000 pessoas viviam na parte oeste desta cidade do norte do Iraque.
Este balanço representa um aumento de 17.000 pessoas em relação aos números divulgados na terça-feira pela OIM.
Refúgios em acampamentos
Em nível mais geral, segundo a organização, 238.000 pessoas são consideradas deslocadas na região de Mossul. Dezenas de milhares delas não têm outra possibilidade que não seja se refugiar nos acampamentos instalados nos arredores.
As autoridades iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional anti-extremista liderada pelos Estados Unidos, realizam desde 19 de fevereiro uma vasta operação para reconquistar a zona oeste de Mossul, depois de tomar o controle no dia 24 de janeiro da parte oriental da segunda cidade do país e último grande reduto dos extremistas no Iraque.