O célebre físico britânico Stephen Hawking falou nessa sexta-feira (24) para um auditório em Hong Kong como holograma, uma tecnologia que tem peso crescente na política, entretenimento e negócios. Hawking apareceu diante de centenas de pessoas, que o aplaudiram e fotografaram enquanto recordava sua carreira e respondia a perguntas sobre a probabilidade de vida em outros planetas, o uso da tecnologia na educação e o impacto do Brexit na Grã-Bretanha.
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Hawking, 75 anos, avaliou que a eleição do presidente americano, Donald Trump, faz parte de uma série de "sucessos da extrema direita" que poderá ter graves consequências para o futuro da pesquisa científica. "Após o Brexit e Trump (...) assistimos a uma revolta mundial contra os especialistas", disse Hawking em sua primeira aparição em Hong Kong desde 2006.
Este giro à direita ocorre quando o planeta enfrenta múltiplas crises ambientais, do aquecimento global ao desmatamento, e "as respostas para estes problemas virão da ciência e da tecnologia". Hawking sofre de uma forma atípica de esclerose lateral amiotrófica (ELA), diagnosticada quando tinha 21 anos, e só consegue se comunicar utilizando um sintetizador vocal.