O ministro britânico da Defesa, Michael Fallon, afirmou neste domingo (9) que a Rússia era indiretamente responsável pela morte de cada uma das 87 vítimas do suposto ataque químico de Khan Sheikhun, no noroeste da Síria.
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Em uma coluna publicada no jornal The Sunday Times, Fallon apontou a responsabilidade da Rússia, como "principal apoio" do regime de Bashar al-Assad.
"Indiretamente, a Rússia é responsável por cada morto civil da semana passada. Se a Rússia quiser ser absolvida de qualquer responsabilidade nos ataques futuros, Vladimir Putin deve fazer com que sejam respeitados seus compromissos de desmantelar de uma vez por todas o arsenal de armas químicas de Assad e se comprometer plenamente com os esforços das Nações Unidas a favor da paz", escreveu o ministro.
"Podemos colocar fim ao interminável sofrimento dos sírios, mas apenas se Moscou também receber a mensagem dos bombardeios da noite de quinta-feira", acrescentou, referindo-se aos 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk que os Estados Unidos lançaram rumo à base aérea síria de Al Shayrat.
Ataque químico
O presidente americano, Donald Trump, ordenou estes disparos na quinta-feira como represália por um suposto ataque químico atribuído ao regime sírio, que deixou 87 mortos na terça-feira na localidade rebelde de Khan Sheikhun, no noroeste da Síria.
"Hoje pedimos a todas as partes envolvidas que voltem a se sentar em uma mesa e cheguem a um acordo", prosseguiu o ministro da Defesa britânico. "Este acordo deve abrir caminho a um governo representativo no qual Assad não desempenhe nenhum papel", acrescentou.