MOBILIZAÇÃO

Manifestantes decidem prosseguir com protesto na Guiana Francesa

O território na América do Sul vive uma onda inédita de protestos para exigir investimentos imediatos

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Publicado em 18/04/2017 às 7:09
Foto: JODY AMIET / AFP
O território na América do Sul vive uma onda inédita de protestos para exigir investimentos imediatos - FOTO: Foto: JODY AMIET / AFP
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O grupo Pou La Gwiyann dékolé (Para que a Guiana decole) decidiu na segunda-feira (17) prosseguir com a mobilização de protesto que pede, há um mês, ao governo francês mais investimentos no departamento.

O território na América do Sul vive uma onda, inédita, de protestos para exigir investimentos imediatos do Estado no desenvolvimento do departamento, que registra elevada taxa de desemprego e violência.

Ativistas pedem uma espécie de "Plano Marshall"

Os ativistas, que pedem uma espécie de "Plano Marshall" local, enviaram ao governo no domingo um protocolo de sete páginas para suspender a mobilização.

"Para obter uma assinatura rápida, nos vemos na obrigação de endurecer o protesto. As barricadas serão instaladas a partir de 22H00", afirmou Valérie Vanoukia, representante das pequenas empresas da Guiana, após uma assembleia geral. 

O protocolo aceita o plano de emergência de um bilhão de euros proposto pelo governo e pede um diálogo sobre os € 2 bilhões adicionais solicitados pelo movimento. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (Insee) francês a Guiana registra uma taxa de desemprego de 22%, número que dobra na faixa entre 18 e 25 anos. 

A renda média no território é metade da registrada na França.  

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