Em coletiva de imprensa, concedida nesta terça-feira (25), os agentes da Polícia Federal que investigam o assalto à empresa de transporte de valores Prosegur, no Paraguai, confirmaram que parte dos suspeitos estavam se abrigando numa mansão em Ciudad del Este, mesmo município onde foi praticado o crime.
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A mansão funcionava como base estratégica do grupo. De acordo com o portal G1, até o início desta tarde, dez suspeitos haviam sido presos. Apesar de todos serem brasileiros, o delegado-chefe da PF em Foz do Iguaçu, Fabiano Bordignon, descobriu ainda nessa segunda o endereço utilizado pelos suspeitos para planejar a ação.
De acordo com ele, todo o material genético encontrado dos homens já presos está sendo colhido para ser comparado com as provas que serão colhidas na mansão.
Inicialmente a Polícia Nacional declarou que o grupo havia roubado cerca de US$ 40 milhões e mais tarde disse não ser possível saber o montante exato levado. Mas acredita que este tenha sido o maior assalto já praticado no país.
Em nota, a Prosegur disse lamentar a morte do policial paraguaio e reconhecer os esforços da polícia. A multinacional declarou ainda que não pode comentar mais sobre o caso porque disso depende o sucesso da operação para a captura e prisão dos envolvidos no assalto.
Mortos e feridos
O ataque à empresa resultou em dois suspeitos feridos em um confronto na tarde de segunda, em Itaipulândia e outros três suspeitos mortos no mesmo tiroteio. Além de custar a vida de um policial paraguaio.
Dos cerca dos 50 homens, estimados, que participaram do assalto, 10 foram presos. Sete veículos (entre eles, um carro de polícia), dois barcos, cinco fuzis, uma metralhadora, explosivos, malotes vazios e um com dinheiro, além de munição de grosso calibre foram apreendidos.