O braço armado do Hamas deu 24 horas a Israel, nesta terça-feira (2), para responder às demandas de centenas de prisioneiros palestinos em greve de fome desde 17 de abril, sob a ameaça de sofrer as consequências.
"Advertimos ao inimigo que não ignore as demandas justas e legítimas dos prisioneiros e damos 24 horas à liderança inimiga para responder", declarou um porta-voz das Brigadas Ezzedin al-Qassam em uma gravação.
Em caso contrário, "Israel pagará todo o dia o preço do adiamento de sua resposta", acrescentou o comunicado, sem especificar qual seria o tipo de resposta.
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O grupo antecipou apenas que poderá exigir, no futuro, um maior número de seus prisioneiros libertados em troca de combatentes israelenses.
A greve
A greve de fome dos palestinos teve início em 17 de abril em protesto pelas condições nos presídios. De acordo com a imprensa palestina, no início, a greve contou com a adesão de 1.500 detentos. Recentemente, um ministro israelense garantiu que cerca de 300 presos abandonaram o movimento, e que mais de 900 resistem.
O Hamas assegura ter dois soldados israelenses em seu poder. Israel acredita que eles já estejam mortos e exige que seus corpos sejam devolvidos.