O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, advertiu nessa segunda-feira (1º) que ele e os países que integram o órgão vão "vigiar" para que o governo de Nicolás Maduro não consolide" uma ditadura na Venezuela. A informação é da Agência EFE.
"O fato de ter apresentado nota para se retirar da OEA não dá carta branca ao regime para se consolidar como ditadura. Os países garantirão que isso não vai ocorrer", disse Almagro em mensagem divulgada nas redes sociais.
Leia Também
- Venezuela inicia oficialmente saída da OEA
- Evo Morales diz que secretário da OEA conspira contra a Venezuela
- Saída da OEA: o que a Venezuela pretende e as implicações da decisão
- OEA convoca reunião para abordar crise da Venezuela
- Venezuela deixará OEA caso haja reunião de chanceleres sobre crise
- Brasil 'turbina' candidatura para comissão da OEA
- ''Vade retro, Satanás. Vade retro, OEA'', diz presidente da Venezuela
Na última sexta-feira (28), a Venezuela iniciou, com a queixa da Carta da OEA (seu documento de fundação), um processo sem precedentes para retirar o país da organização, algo que, no entanto, não acontecerá nos próximos dois anos.
Almagro recebeu pessoalmente a solicitação das mãos da representante da Venezuela na OEA, Carmen Velásquez. Ela disse que a saída representava "um dia de vitória, um momento histórico, uma nova independência para a Venezuela e região".
O secretário declarou que "a saída da OEA não é a solução, que deve ser a redemocratização do país". Almagro reiterou que "o cumprimento da Carta Democrática é sim a solução" para superar a crise venezuelana
