O governo da Colômbia atribuiu nesta segunda-feira (8) ao ELN, única guerrilha ativa no país, o sequestro de oito pessoas em uma região do noroeste colombiano, destacando que tais ações "dificultam enormemente" o diálogo de paz.
Leia Também
- Constituinte não é saída adequada para Venezuela, diz líder colombiano
- Conselho de Segurança da ONU reafirma apoio ao processo de paz da Colômbia
- Funcionário da ONU é sequestrado na Colômbia
- Desabamento de prédio deixa 20 mortos na Colômbia
- Militares venezuelanos formalizam pedido de refúgio na Colômbia
As ações "da Frente Ocidental do ELN em Chocó, sequestrando e delinquindo, dificultam enormemente as negociações de Quito", escreveu no Twitter Juan Camilo Restrepo, chefe da equipe negociadora do governo com o Exército de Libertação Nacional (ELN).
O governo de Juan Manuel Santos, que busca a "paz completa" após o acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), exige que o ELN suspenda os sequestros, algo negado pelo grupo rebelde.
Vítimas
Sete homens e uma mulher foram sequestrados no domingo em Sesegó, zona rural do remoto município de Nóvita, departamento de Chocó, por um grupo armado que as autoridades afirmam pertencer ao ELN.
O ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, que liderou nesta segunda-feira um conselho de segurança extraordinário em Nóvita, informou que efetivos da força pública operam "neste momento" na região contra o ELN.