A Procuradoria venezuelana confirmou nesta quinta-feira (18) a morte de um homem na véspera, durante protestos contra o presidente Nicolás Maduro no estado de Táchira, o que eleva a 44 o número de óbitos em sete semanas de manifestações. A última vítima foi Manuel Castellanos, um comerciante de 48 anos baleado no pescoço por membros da Guarda Nacional, segundo o Ministério Público.
Leia Também
- EUA impõem sanções a todos os juízes do Supremo da Venezuela
- Caos aumenta na Venezuela e França pede mediação internacional
- Trump recebe presidente colombiano para discutir a paz e a Venezuela
- 'Paramilitares' tentaram 'assaltar' quartel na Venezuela, diz Maduro
- Correa denuncia 'assimetrias' em relação a Brasil e Venezuela
Castellanos "se encontrava em um mercado de Tucapé, município de Cárdenas [oeste], onde manifestantes montavam uma barricada, quando membros da Guarda Nacional realizaram vários disparos e um o atingiu", revelou o organismo.
Segundo o Ministério Público, três membros da Guarda Nacional foram detidos devido à morte do comerciante.
QUASE DOIS MESES
Os protestos contra Maduro começaram em 1º de abril, com a exigência de eleições gerais para superar a crise política e econômica. As manifestações prosseguiram nesta quinta-feira com uma passeata em direção ao centro de Caracas, dispersada com bombas de gás lacrimogêneo.