O movimento islamita palestino Hamas criticou as declarações do presidente americano Donald Trump sobre o grupo, que considerou um ataque contra a "resistência" palestina.
Leia Também
- Trump pede a países muçulmanos que não sejam santuário de terroristas
- Trump faz apelo aos líderes muçulmanos por luta contra o "extremismo"
- Trump vai pedir apoio aos muçulmanos no combate ao terrorismo
- Lavrov diz que não discutiu sobre demissão de Comey do FBI com Trump
- Casa Branca começa a estudar defesa de Trump para possível impeachment
- Recepção real e megacontrato de armamento para Trump na Arábia Saudita
- Presidente dos EUA, Donald Trump, visita Arábia Saudita
- Trump ordena 'cercar e aniquilar' Estado Islâmico em todos os lugares
"O verdadeiro tributo pago ao ISIS (grupo Estado Islâmico) (...), à Al-Qaeda, ao Hezbollah, ao Hamas e a tantos outros não se calcula em número de mortos, se calcula também em gerações de sonhos quebrados", afirmou Trump no domingo em um discurso em Riad.
O Hamas não aceita ser comparado a uma organização "terrorista", declarou à AFP Fawzi Barhum, porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, território governado pelo movimento islamita desde 2007.
As declarações de Trump "pretendem manchar a reputação da resistência palestina", denunciou.
Mushir Al Masri, alto dirigente do Hamas, acusou Trump de "alinhamento com as políticas do ocupante", Israel.
O Hamas é considerado uma organização terrorista por Israel, contra quem travou três guerras na Faixa de Gaza entre 2008 e 2014, Estados Unidos e União Europeia.