Três alpinistas morreram no fim de semana no Monte Everest e um continua desaparecido, informaram as autoridades locais nesta segunda-feira (22), no balanço mais grave desde a avalanche que deixou 18 mortos há dois anos.
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Nos últimos três dias, mais de 10 alpinistas foram resgatados da maior montanha do planeta, que tem 8.848 metros de altura, informaram as equipes de emergência à AFP.
A montanha, conhecida pelo clima imprevisível, fortes ventos e temperaturas extremamente baixas, provocou a morte do alpinista eslovaco Vladamir Strba, que foi encontrado no domingo a poucos metros do topo, informou Kamal Parajuli, representante do Departamento de Turismo do Nepal.
Strba estava acima dos 8.000 metros, área conhecida como "zona da morte", onde também foi encontrado o corpo do americano Roland Yearwood.
A zona une o perigo da falta de oxigênio com a dificuldade da escalada.
A terceira vítima fatal, um alpinista australiano, foi encontrada na ladeira do Tibete, segundo a imprensa, que citou a Associação de Montanhismo local.
O australiano de 54 anos, natural de Queensland, passou mal ao chegar aos 7.500 metros e morreu na tentativa de descida.
Um quarto alpinista está desaparecido desde sábado e o guia nepalês que o acompanhava foi encontrado no acampamento 4, pouco abaixo dos 8.000 metros, com sintomas severos de hipotermia.
Balanço de mortos na temporada
Com as três mortes do fim de semana, o balanço da temporada chega a cinco vítimas fatais.
Na atual temporada mais de 120 alpinistas alcançaram o topo do Everest pelo lado sul e outros 80 pela ladeira do Tibete.
Centenas de pessoas tentam escalar a montanha antes das monções, no início de junho, que marca o fim da curta temporada.