O respeito pelos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima seria um obstáculo para o crescimento da economia, avaliou nesta sexta-feira um funcionário da Casa Branca.
"Sabemos que os níveis aos quais a administração anterior se comprometeu são muito militantes para a economia americana", indicou Gary Cohn, conselheiro econômico do presidente Donald Trump.
Durante sua campanha eleitoral, o presidente americano mostrou a intenção de tirar seu país do acordo global de combate às mudanças climáticas mas, desde que assumiu a Presidência, parece ter dúvidas sobre o tema.
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Por enquanto, Trump adiou sua decisão até seu retorno a Washington, depois de sua visita à Europa. Por este motivo, seus contrapartes do G7 (Alemanha, França, Canadá, Itália, Reino Unido e Japão) ainda terão que esperar para conhecer a postura definitiva da administração americana sobre o clima.
"A ele interessava ouvir o que os líderes do G7 tem a dizer sobre o clima. Assim, haverá uma discussão suficientemente sólida a respeito. Isto sabemos porque é o que passou hoje com o presidente francês, é o mesmo que discutimos com os belgas, em todas as bilaterais", disse.
"Ele quer fazer o certo para o meio ambiente. O meio ambiente lhe interessa. Mas também lhe importa muito criar empregos para os trabalhadores americanos. Ele quer ouvir o que os europeus têm a dizer a respeito", assegurou.
Obama
O governo de Barack Obama tinha se comprometido, em Paris, a que os Estados Unidos reduzam suas emissões de CO2 entre 26% e 28% antes de 2025, em relação ao seu nível de 2005.