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Terrorismo, clima e comércio são maiores desafios do G7

G7 se reúne a partir desta sexta-feira (26) na cidade italiana de Taormina

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Publicado em 25/05/2017 às 11:55
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G7 se reúne a partir desta sexta-feira (26) na cidade italiana de Taormina - FOTO: Foto: AFP
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O G7 se reúne a partir de sexta-feira (26), na cidade italiana de Taormina para abordar desafios como o terrorismo e alcançar consensos na luta contra a mudança climática e no comércio exterior, políticas que estão sendo revistas pro Washington. A informação é da Agência EFE.

O município da Sicília acolherá entre sexta e sábado (27) os líderes das sete economias mais industrializadas do planeta, o G7, possuidoras de 32,2% do  Produto Interno Bruto mundial: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

O Grupo aparecerá renovado porque quatro de seus participantes estarão presentes pela primeira vez: os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos,  Emmanuel Macron, da França, a primeira-ministra britânica Theresa May e o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni.

Em torno da mesa do G7 também se sentarão o presidente do Canadá, Justin Trudeau, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, bem como os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker e Donald Tusk.

Todos eles serão recebidos na sexta-feira pela manhã no emblemático teatro grego de Taormina às 11h30 local (6h30, em Brasília) para dar início de maneira oficial à cúpula, que será dividida em seis sessões de trabalho no Hotel San Domenico.

A primeira, um almoço, e a segunda, uma sessão formal, serão feitas de forma seguida e começarão às 13h local (8h, em Brasília) para abordar temas relativos à política exterior e à segurança internacional, segundo o programa divulgado pelos organizadores.

Nestas sessões, uma das poucas certezas é que sairá "um compromisso comum contra o terrorismo".

Esta problemática já seria o centro das discussões, mas é certo que terá um enfoque maior ainda após o recente atentado em Manchester, onde morreram 22 pessoas e 64 ficaram feridas.

Posteriormente, às 16h local (11h, em Brasília), começará outra reunião na qual falarão de matérias que alagaram as negociações prévias à cúpula: o comércio internacional e os acordos sobre o clima e meio ambiente.

Dois temas que estão sob revisão por parte da Administração do presidente americano, Donald Trump, que, ao contrário que os seus parceiros, defende o protecionismo, tem receio do multilateralismo e pensa em se retirar do Acordo de Paris sobre o clima para não perder competitividade industrial frente à China.

O primeiro dia dos líderes terminará com um show de música clássica no teatro grego e um jantar oferecido pelo chefe do Estado italiano, Sergio Mattarella.

O segundo e último dia da cúpula, o do sábado, começará com uma sessão às 9h30 local (4h30, em Brasília) centrada em promover o desenvolvimento e a inovação no continente africano, onde chegará uma delegação de cinco países.

Participarão do encontro, o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, e os presidentes do Níger, Mahamadou Issoufou; do Quênia, Uhuru Kenyatta; da Nigéria, Muhammadu Buhari, e da Tunísia, Beji Caid Essebsi.

Posteriormente começará uma segunda reunião na qual serão abordados "temas globais" como as políticas de gênero e a segurança alimentar, mas sobretudo a questão dos refugiados, tema que afeta especialmente a Itália, receptora a cada dia de centenas de imigrantes.

Às 13h (10h, em Brasília), as potências do G7 farão um almoço de trabalho no qual tratarão as relações internacionais do seu grupo, com especial ênfase nas relações com a Rússia, antigo parceiro excluído após a anexação da Crimeia em 2014.

Por último, o primeiro-ministro italiano Gentiloni, em qualidade de presidente de turno do G7, dará uma coletiva de imprensa, seguida pelos demais líderes.

À cidade de Taormina também irão o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres; a diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde; o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim; o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki, e o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

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