O chefe de Governo italiano, Paolo Gentiloni, admitiu nesta sexta-feira (26) que a luta contra as mudanças climáticas não avançou durante a cúpula do G7 de Taormina em razão dos Estados Unidos, que decidiram "refletir" sobre o assunto.
"A nova administração americana decidiu tomar um tempo de reflexão sobre o assunto. Os outros países tomaram nota disso. Da nossa parte, confirmamos nosso total apoio" ao acordo assinado em 2015 em Paris, declarou Gentiloni em uma coletiva de imprensa.
"A questão do pacto sobre o clima assinado em Paris segue pendente", reiterou o primeiro-ministro italiano.
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A Itália havia reconhecido ante a imprensa que a cúpula começou marcada por profundas divisões, mas que ainda esperava encontrar pontos de convergência.
Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu romper com o histórico pacto mundial para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Contudo, após vencer as eleições, adiou a decisão até que tenha escutado seus aliados sobre o tema.
A cúpula na Itália é considerada um teste-chave para medir a seriedade da nova administração americana e descobrir se Trump implementará suas polêmicas promessas eleitorais, inclusive sobre o comércio internacional e o protecionismo.