ESTADOS UNIDOS

Coreia do Norte representa 'ameaça para todos', diz secretário dos EUA

O secretário americano da Defesa convocou a comunidade internacional a agir de maneira conjunta contra o programa nuclear da Coreia do Norte

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Publicado em 03/06/2017 às 9:34
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O secretário americano da Defesa convocou a comunidade internacional a agir de maneira conjunta contra o programa nuclear da Coreia do Norte - FOTO: Foto: ROSLAN RAHMAN / AFP
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O programa nuclear da Coreia do Norte representa "uma ameaça para todos nós", declarou o secretário americano da Defesa, Jim Mattis, neste sábado (3), em Cingapura, convocando a comunidade internacional a agir de maneira conjunta.

"Por esse motivo, é imperativo que cada um faça sua parte para apoiar nossas metas comuns de uma desnuclearização da Península da Coreia", disse Mattis, em discurso durante uma cúpula da defesa em Cingapura.

"As ações do regime são claramente ilegais, segundo o Direito Internacional", insistiu.

"Há um amplo consenso internacional, segundo o qual a situação atual não pode continuar. A política manifestada pela China sobre uma desnuclearização da Península da Coreia também é nossa política, e do Japão e da República da Coreia", completou.

Conselho de Segurança da ONU

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução redigida pelos Estados Unidos em resposta à série de testes de mísseis balísticos realizados este ano por Pyongyang, apesar da proibição estabelecida pelas Nações Unidas.

As novas sanções envolvem o chefe da espionagem externa, Cho Il-U, outros 13 funcionários de alto escalão e quatro empresas norte-coreanas, congelando seus ativos e proibindo-os de viajar ao exterior.

A tensão é crescente na península coreana diante da série de testes com mísseis realizados por Pyongyang, que não oculta seus esforços para desenvolver capacidades de um ataque nuclear de longo alcance, capaz de atingir os Estados Unidos.

No mesmo evento em Cingapura, o secretário Mattis criticou as ações de Pequim no Mar da China Meridional, afirmando que mostram "desprezo em relação ao Direito Internacional (...) e um desprezo frente aos interesses de outros países".

Em sua viagem, Mattis busca reafirmar para seus aliados que os Estados Unidos conseguem pressionar a China no tema das pretensões de Pequim sobre o Mar da China Meridional. Ao mesmo tempo, quer convencer Pequim de que controlar a Coreia do Norte está em sintonia com seus próprios interesses.

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