Espiões israelenses hackearam operações de fabricantes de bombas do grupo Estado Islâmico (EI), descobrindo que estavam criando um computador portátil capaz de detonar um avião comercial - informou o jornal The New York Times nesta segunda-feira (12).
O Times publicou que o trabalho dos ciberoperadores israelenses foi um êxito incomum da Inteligência ocidental contra as operações cibernéticas criptografadas e em constante evolução do grupo extremista.
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Há alguns meses, os hackers israelenses invadiram a pequena célula de fabricação de bombas de Síria, um esforço que levou à proibição de 21 de março de embarcar com bagagem de mão e como outros aparelhos eletrônicos em voos diretos para os Estados Unidos de dez aeroportos na Turquia, no Oriente Médio e no norte da África.
Com a ciberinvasão israelense, "os Estados Unidos tomaram conhecimento de que o grupo terrorista estava trabalhando para fabricar explosivos que enganaram as máquinas de raios X dos aeroportos para aparecer exatamente igual às baterias para computadores portáteis", acrescenta o jornal americano.
Investigação
A contribuição de Israel sobre as bombas para computadores portáteis se tornou pública depois que o presidente Donald Trump revelou detalhes sobre o tema para o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em uma reunião da Casa Branca em 10 de maio.
A divulgação dessa informação por parte de Trump "enfureceu" os funcionários israelenses, segundo o NYT.