Um novo corredor humanitário para auxiliar as pessoas que fogem do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e de Raqa, Síria, será aberto nesta quinta-feira, anunciou a ONU em Genebra.
Os trabalhadores humanitários terão que responder aos desafios resultantes da crise em Raqa, onde as Forças Democráticas Sírias (FDS), aliança curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos, combatem para expulsar o EI.
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Dezenas de milhares de pessoas fugiram, mas o acesso àquela região, isolada, continua sendo difícil.
A ONU colocou em prática um sistema de entrega de pacotes por via aérea em Qamichli, a nordeste de Raqa, a partir da capital síria, Damasco.
"Trabalhadores humanitários estão a caminho há dias para abrir um novo corredor desde Aleppo (norte) até o oeste de Qamichli", declarou hoje em Genebra Jan Egeland, chefe do grupo de trabalho humanitário da ONU para a Síria.
Esperamos ser capazes de chegar a esse lugar muito em breve, talvez em algumas horas", assinalou.
Mortos
Cerca de 300 mil civis viviam em Raqa, entre eles 80 mil refugiados procedentes de diversas regiões da Síria, quando o grupo islâmico tomou o controle daquela cidade.
A ONU estima que quase 170 mil pessoas fugiram de Raqa e arredores nos meses de abril e maio, e que milhares delas vivam atualmente em acampamentos, sem abastecimento suficiente.