O Senado americano aprovou nesta quinta-feira (15) novas sanções contra a Rússia, assim como uma disposição inédita que impede ao presidente Donald Trump suspender no futuro qualquer sanção contra Moscou.
Os senadores aprovaram quase que por unanimidade esta proposta de lei que também intensifica as sanções contra o Irã.
O texto deve ser agora aprovado pela Câmara de Representantes, onde seu futuro é incerto.
Donald Trump, que é alvo de suspeita de seu próprio partido de querer alcançar algum tipo de distensão com Moscou, poderá vetar a lei se for aprovada pelo Congresso.
A Casa Branca ainda não tomou uma posição oficial.
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Mas a aprovação por ampla maioria das novas sanções no Senado envia uma mensagem inequívoca ao governo: não se pode reduzir a pressão sobre o presidente russo Vladimir Putin, que, segundo os legisladores, deve pagar pelas tentativas Moscou de influir na campanha presidencial de 2016, assim como suas intervenções na Ucrânia e na Síria.
A nova lei busca criar um novo procedimento que autoriza ao Congresso opor-se durante um período de 30 anos à suspensão ou anulação pelo presidente de qualquer sanção contra a Rússia.
"Com esta votação, o Senado reafirma seu papel na política externa", afirmou Bob Corker, presidente da Comissão de Relações dessa câmara.
"Convertemos o Congresso e não o presidente no árbitro final de qualquer suspensão de sanções", declarou Chuck Schumer, líder da minoria democrata.