O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, destacou nessa sexta-feira o "grande orgulho" que o Canadá sente por sua relação "privilegiada e única" com Cuba, depois que o presidente americano, Donald Trump, endureceu a política em relação à ilha.
"Temos uma relação muito respeitosa e construtiva com os Estados Unidos, mas sempre tivemos uma diferença de opinião sobre o nível de compromisso com Cuba", disse o primeiro-ministro em uma coletiva de imprensa com seu homólogo belga, Charles Michel, que visita o Canadá.
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O Canadá, que junto com o México nunca rompeu as relações diplomáticas com Havana após a revolução de 1959, "sempre ficou estado muito orgulhoso da independência de sua política externa, particularmente em relação a Cuba", destacou Trudeau.
"Mesmo estando presentes" na ilha no âmbito "turístico mas também em matéria de investimentos e oportunidades que queremos criar para o povo cubano e para os empresários canadenses", declarou.
Trudeau pronunciou essas palavras alguns minutos depois de que Trump ter se comprometido em Miami a reverter a aproximação com Cuba anunciada no final de 2014 por seu antecessor, Barack Obama, após mais de meio século de tensões.
Quando Fidel Castro morreu, em novembro do ano passado, Justin Trudeau homenageou o pai da revolução cubana, a quem chamou de "líder extraordinário", o que suscitou críticas tanto no Canadá como nos Estados Unidos.