O presidente americano, Donald Trump, insistiu nesta sexta-feira (16) na ausência de provas sobre um conluio com a Rússia para vencer as eleições do ano passado, apesar de várias investigações sobre o tema. "Após sete meses de investigações e audiências em comissões sobre meu 'conluio com os russos' ninguém foi capaz de mostrar qualquer prova. Triste!", escreveu no Twitter.
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O Departamento de Justiça e várias comissões do Congresso investigam alegações de cumplicidade entre a Rússia e o comitê de campanha de Trump para ajudá-lo a vencer as eleições e chegar à Casa Branca. O caso virou uma espessa nuvem sobre a Casa Branca e, apesar dos desmentidos diários, o presidente não foi capaz de dissipar a mesma.
Em outra mensagem, Trump afirma: "Estou sendo investigado por demitir o diretor do FBI, pelo homem que me disse que deveria demitir o diretor do FBI. Caça às bruxas!". De acordo com o presidente, "apesar da falsa caça às bruxas que acontece nos Estados Unidos, a economia e o emprego estão ótimos. Regulações para baixo, empregos e entusiasmo para cima!".
Trump voltou a criticar a imprensa das "notícias falsas" por sua presença intensa na rede social. "A mídia das notícias falsas detesta quando eu uso o que se tornou uma rede social muito poderosa - maos de 100 milhões de pessoas! Eu consigo contorná-los", escreveu Trump.
O presidente já afirmou em diversas oportunidades que considera toda a polêmica sobre seu relacionamento com a Rússia o que chama de "fake news".
Em um tweet recente, Trump escreveu que os americanos "testemunha, a maior caçada às bruxas na história política americana, liderada por algumas pessoas muito ruins e conflituosas". Notícias publicadas por parte da imprensa americana indicam que o procurador especial designado para acompanhar o caso da Rússia, Robert Mueller, está investigando o próprio presidente.
Polêmica
Trump seria objeto de investigação por suposta obstrução de justiça, ao ter pressionado o ex-diretor do FBI James Comey a 'esquecer' de continuar investigando um alto funcionário da Casa Branca, o ex-assessor Michael Flynn.