REINO UNIDO

Ataque perto de mesquita em Londres é tratado como terrorismo

A polícia disse que o incidente que deixou um morto e dez feridos tem as ''marcas'' de ''terrorista''. Um suspeito foi preso

Estadão Conteúdo e AFP
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Publicado em 19/06/2017 às 6:28
Foto: DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP
A polícia disse que o incidente que deixou um morto e dez feridos tem as ''marcas'' de ''terrorista''. Um suspeito foi preso - FOTO: Foto: DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP
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A polícia de Londres afirmou que um suspeito foi detido, em um aparente ataque com uma van que atropelou pessoas que saíam de uma mesquita. A polícia disse que o incidente do início desta segunda-feira (19) (hora local) tem as "marcas" de "terrorista". Segundo ela, o suspeito foi rápida e calmamente detido pelas autoridades. Ninguém mais foi encontrado na van, informaram as forças de segurança. Uma pessoa morreu e dez ficaram feridas com gravidade.

A premiê do Reino Unido, Theresa May, afirmou que irá realizar na manhã desta segunda-feira uma reunião de emergência para responder ao ataque. "Meus pensamentos todos estão com as vítimas, suas famílias e os serviços de emergência no local", disse ela. Segundo a secretária de Interior britânica, Amber Rudd, desde o primeiro momento o episódio foi tratado como suposto ataque terrorista pelas autoridades.

O líder do oposicionista Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, afirmou estar "completamente chocado" com o aparente ataque.

O diretor da Mesquita Finsbury Park, Mohammed Kozbar, reclamou que a imprensa mais importante do país relutava em qualificar o acidente como terrorista durante muitas horas. Kozbar disse que o ataque foi "covarde".

Motorista da van

O motorista da van, um homem de 48 anos, foi detido pelas pessoas no local, informou a polícia, que elogiou o controle da multidão, dadas as circunstâncias.

"Todas as vítimas são da comunidade muçulmana", declarou o comandante da unidade de polícia antiterrorista Neil Basu, antes de explicar que o homem de 48 anos atuou sozinho.

Nesta segunda-feira (19), o atropelador será submetido a exames psiquiátricos.

Uma testemunha, Khalid Amin, afirmou à BBC que o homem gritava: "Quero matar todos os muçulmanos!".

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