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ONU pede ao governo do Haiti mais participação no desenvolvimento

Durante a sua visita, os membros do Conselho de Segurança se reuniram com o presidente Jovenel Moise e legisladores, assim como com líderes de grupos da sociedade civil e do setor privado

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Publicado em 24/06/2017 às 19:51
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Durante a sua visita, os membros do Conselho de Segurança se reuniram com o presidente Jovenel Moise e legisladores, assim como com líderes de grupos da sociedade civil e do setor privado - FOTO: Foto: AFP
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O Conselho de Segurança da ONU pediu neste sábado (24) ao governo do Haiti que assuma um papel mais ativo no desenvolvimento do país, enquanto as forças de paz internacionais se preparam para se retirar após uma missão de 13 anos.

"É importante enfatizar que esperamos um maior nível de apropriação e liderança nacional por parte do governo e das autoridades do Haiti", disse o embaixador boliviano, Sacha Sergio Llorenty, ao fim de uma visita de 48 horas dos membros do Conselho de Segurança ao país caribenho. 

Depois de dois anos de turbulências políticas, o Haiti concluiu o seu processo eleitoral, mas as preocupações persistem no país mais pobre das Américas. 

Entretanto, um ambiente de segurança melhorado levou o Conselho de Segurança a votar em abril para renovar por um período de seis meses a sua Missão de Estabilização neste país, conhecida como Minustah.

Missão das Nações Unidas

Uma vez que os últimos soldados estrangeiros se forem, a ONU enviará uma operação sucessora, a Missão das Nações Unidas para o Apoio à Justiça no Haiti (Minujusth), que em dois anos tentará capacitar a polícia nacional e trabalhará para ajudar a reforçar o estado de direito. 

Durante a sua visita, os membros do Conselho de Segurança se reuniram com o presidente Jovenel Moise e legisladores, assim como com líderes de grupos da sociedade civil e do setor privado.

Essas reuniões ajudaram o Conselho a compreender melhor os desafios enfrentados pelo Haiti, disse o embaixador boliviano.

"A paz e a segurança estão intrinsecamente ligadas às necessidades básicas da população. Se não satisfazem as necessidades básicas, como a saúde, a educação, a água e o saneamento, instalar a estabilidade e o desenvolvimento poderia ser difícil, mas não impossível”, acrescentou Llorenty, cujo país preside o Conselho este mês. 

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