A Arábia Saudita reafirmou nesta terça-feira que suas exigências em relação ao Catar não são negociáveis, ao mesmo tempo em que o secretário americano de Estado, Rex Tillerson, conversava com o chanceler catariano sobre a crise no Golfo.
O chanceler saudita, Adel al-Jubeir, que também esteve em Washington, se manteve inflexível diante das tentativas de diplomatas americanos e kuwaitianos de mediar a disputa, que tem isolado o Catar, um aliado dos Estados Unidos.
"Nossas exigências em relação ao Catar não são negociáveis. Depende agora do Catar deixar de dar apoio ao extremismo e ao terrorismo", afirmou Jubeir no Twitter.
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Riad elaborou uma lista de 13 exigências para o Catar, incluindo o fechamento da rede de televisão Al-Jazeera, redução das relações diplomáticas com o Irã e fechamento de uma base militar turca no emirado.
Os Estados Unidos advertiram que algumas destas exigências serão difíceis de aceitar por parte do Catar, e pediu à Arábia Saudita que realize outra lista com propostas "razoáveis e possíveis".
Tillerson exortou as partes a "permanecer abertas à negociação, que é a melhor maneira de se resolver o conflito," segundo o departamento de Estado.
Sobre as declarações de Al-Jubeir, o secretário de Estado disse esperar "que todas as partes continuem conversando de boa fé".
Países que criticam o Catar
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Barein anunciaram no dia 5 de junho a ruptura das relações com o Catar, país que acusam de apoiar grupos extremistas.