RÚSSIA

Kremlin nega saber de encontro entre filho de Trump e advogada russa

A russa teria dito ter posse de informações sobre a então candidata Hillary Clinton e se encontrou com Donald Trump Jr. em 2016

Estadão Conteúdo e AFP
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Publicado em 10/07/2017 às 10:57
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A russa teria dito ter posse de informações sobre a então candidata Hillary Clinton e se encontrou com Donald Trump Jr. em 2016 - FOTO: Foto: SAUL LOEB / AFP
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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta segunda-feira (10) que o governo russo não tem conhecimento de um encontro entre Donald Trump Jr., filho do presidente americano, e uma advogada russa durante a campanha presidencial dos Estados Unidos de 2016, onde a russa teria dito ter posse de informações sobre a candidata democrata Hillary Clinton.

Segundo reportagem do New York Times, o então diretor da campanha republicana, Paul Manafort, e o genro do presidente, Jared Kushner, também teriam participado da reunião. O encontro com a advogada Natalia Veselnitskaya teria acontecido em 9 de junho, duas semanas após Trump ter conquistado a nomeação republicana.

Questionado sobre a reportagem, Peskov comentou que o Kremlin não sabe quem é a advogada e acrescentou que o governo russo "não pode acompanhar" todos os advogados do país e suas reuniões tanto na Rússia quanto no exterior. Fonte: Associated Press.

Filho de Trump admite conversa com advogada

Em nota enviada ao NYT, Trump Jr. reconheceu ter conversado com a advogada Natalia Veselnitskaya. Segundo ele, Natalia "afirmou ter informações sobre pessoas conectadas com a Rússia, que financiavam o Comitê Nacional Democrata e apoiavam Hillary". "Logo ficou evidente que não tinha informação significativa", tentou esclarecer, acrescentando que, na sequência, a advogada falou sobre um programa de adoção de crianças russas, por parte de casais americanos, e que havia sido suspenso pelo presidente Vladimir Putin.

O filho de Trump garantiu que as adoções foram "o verdadeiro tema do encontro, e as afirmações sobre informação potencialmente útil (sobre Hillary Clinton) foram um pretexto para realizar a reunião".

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