Parlamentares democratas anunciaram neste sábado (22) que um grupo bipartidário da Câmara e do Senado americanos chegaram a um acordo para aprovar um pacote de sanções contra a Rússia devido à influência do país nas eleições presidenciais dos EUA e também às ações militares na Ucrânia e na Síria.
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O deputado democrata Steny Hoyer, de Maryland, disse que os legisladores solucionaram questões pertinentes com o projeto, o qual inclui duras penas econômicas contra o Irã e a Coreia do Norte. As sanções contra a Rússia, no entanto, chamaram mais atenção por causa dos esforços do presidente Donald Trump de estabelecer uma relação mais próxima com o líder russo Vladimir Putin, além de terem sido discutidas em meio a investigações sobre a interferência do país na campanha presidencial de 2016.
A aprovação do projeto poderá acontecer antes do Congresso entrar em recesso, em agosto, e colocaria os legisladores em rota de colisão com Trump. A Casa Branca se opôs a um ponto-chave do texto, que prevê a exigência de uma revisão do Congresso caso Trump tentasse amenizar ou remover sanções contra Moscou. Se o presidente vetar o projeto, ele corre o risco de provocar um protesto de democratas e republicanos e ver sua decisão revertida.
"A lei garante que tanto a maioria quanto a minoria são capazes de exercitar seus papéis de supervisão das sanções implementadas pelo governo", disse o deputado Hoyer.
APROVAÇÃO
O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, ressaltou a força das sanções e acredita que o projeto seja aprovado prontamente. "Dadas as muitas transgressões da Rússia e a aparente falta de habilidade do presidente Trump em lidar com elas, um projeto forte de sanções como este que os democratas e os republicanos acordaram é essencial", afirmou Schumer.