O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, prometeu neste sábado (22) defender a Polônia diante "da inquisição" de Bruxelas, em um momento em que o governo de Varsóvia se expõe a sanções da União Europeia por uma polêmica reforma judicial.
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"No interesse da Europa e no espírito da antiga amizade húngaro-polonesa, a campanha de inquisição contra a Polônia nunca pode levar ao sucesso", afirmou o líder populista durante uma visita à Romênia.
"A Hungria utilizará todos os meios legais possíveis dentro da União Europeia para mostrar sua solidariedade com os poloneses", insistiu em um discurso na Universidade de verão de Baile Tusnad, uma cidade da Transilvânia com uma significativa minoria húngara.
REFORMA
O Senado polonês, controlado pelos conservadores no poder, aprovou neste sábado uma polêmica reforma da Suprema Corte, ignorando as advertências da União Europeia, os apelos de Washington e manifestações populares.
A lei relativa à Suprema Corte chega após outros dois textos controversos, votados em 12 de julho.
A Comissão Europeia pediu a Varsóvia que "suspendesse" a reforma, ameaçando com possíveis sanções como a suspensão do direito ao voto da Polônia dentro do bloco.