A oposição venezuelana anunciou no último sábado (22) uma greve de dois dias contra o presidente Nicolás Maduro, após violentos distúrbios durante uma marcha em apoio aos magistrados nomeados para a Corte Suprema paralela, um dos quais foi preso.
"Estamos convocando todo o povo, a todos os setores, trabalhadores, estudantes, empresários, comerciantes, camponeses, produtores, a 48 horas de greve cívica" na quarta e na quinta-feira que vem, disse em coletiva o deputado Simón Calzadilla, em nome da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
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Além disso, a oposição fará um protesto na sexta-feira em sua ofensiva final para tentar frear a Assembleia Constituinte promovida por Maduro, cujos 545 integrantes serão eleitos no domingo 30 de julho.
Um dos 33 magistrados da Corte Suprema paralela juramentada na Venezuela pela maioria opositora do Parlamento foi preso no sábado, denunciou o Legislativo.
"O SEBIN (serviço de inteligência) deteve o magistrado recém-juramentado Ángel Zerpa Aponte", afirma uma mensagem publicada na conta da Assembleia Nacional no Twitter.
Detenção arbitrária
"Condenamos a detenção arbitrária dos corpos de segurança contra o magistrado eleito constitucionalmente", apontou, por sua vez, o presidente da Câmara, Julio Borges.