Diplomacia

EUA estudam sanções comerciais contra a China

EUA querem punição mais severa ao roubo de propiedade intelectual e quer abertura para empresas americanas entrarem no mercado chinês

AFP
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Publicado em 02/08/2017 às 7:37
Foto: SAUL LOEB/AFP
EUA querem punição mais severa ao roubo de propiedade intelectual e quer abertura para empresas americanas entrarem no mercado chinês - FOTO: Foto: SAUL LOEB/AFP
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O governo dos Estados Unidos estuda a adoção de sanções comerciais para obrigar a China a respeitar de forma mais estrita a propriedade intelectual, informou na terça-feira à noite o Wall Street Journal.

O governo examina a possibilidade de "invocar um dispositivo pouco utilizado que permite iniciar uma investigação para determinar se as políticas praticadas pela China sobre propriedade intelectual não resultam em 'práticas comerciais desleais'", afirmou o jornal, que citou fontes próximas ao caso.

Os EUA desejam de Pequim uma punição mais severa ao roubo de propriedade intelectual e mudanças no sistema de transferências de alta tecnologia para que as empresas americanas possam entrar no mercado chinês.

"Ainda não se sabe quanto tempo a administração necessitará para estudar o tema antes de tomar uma decisão", indica o jornal, antes de citar algumas fontes que mencionam a possibilidade de que aconteça ainda esta semana.

O presidente Donald Trump e seu colega chinês Xi Jinping passaram a imagem de um relacionamento cordial durante um encontro em abril na Flórida, que rendeu alguns frutos como a exportação de carne bovina americana para a China, o que não acontecia desde 2003.

As negociações econômicas de meados de julho terminaram sem avanços, depois que Washington pediu uma relação comercial mais "estável e recíproca".

Mas a posição da China sobre o programa nuclear da Coreia do Norte criou fissuras entre os dois países. 

Trump chegou a afirmar no fim de semana que estava "muito decepcionado" com Pequim e que não permitirá que o país continue sem fazer nada para conter as ambições armamentistas de Pyongyang.

A China - principal aliado da Coreia do Norte - respondeu a Trump com a afirmação de que não deve vincular a questão norte-coreana com a relação comercial.

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