A Justiça argentina concedeu nesta quarta-feira (16) a prisão domiciliar para a líder social e dirigente opositora Milagro Sala, presa desde janeiro de 2016, informou um advogado do comitê por sua libertação, questionando o local para onde será levada, que não é a sua casa.
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O juiz Gastón Mercau ditou a prisão domiciliar para um imóvel da organização social Tupac Amaru, liderada por Sala em Jujuy, no norte da Argentina.
"É um lugar que não é habitável, que foi saqueado", disse à AFP Eduardo Tavani, querelante em causas contra a humanidade e integrante do Comitê pela Liberdade de Milagro Sala.
Outro aspecto questionado pela defesa de Sala é que será custodiada pela Gendarmeria Nacional, polícia da fronteira de caráter federal na Argentina e que o governo costuma usar como apoio em questões de segurança.
Sala, de 53 anos, opositora ao governo do presidente Mauricio Macri e ao governador de Jujuy, que é da mesma aliança governista, enfrenta acusações por ameaças e suposta malversação de fundos públicos por meio de cooperativas da organização Tupac Amaru na província.