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EUA pedem que países latinos, inclusive Brasil, rompam com Coreia do Norte

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu que Brasil, México, Chile e Peru rompam laços diplomáticos e econômicos com a Coreia do Norte.

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Publicado em 16/08/2017 às 16:38
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O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu que Brasil, México, Chile e Peru rompam laços diplomáticos e econômicos com a Coreia do Norte. - FOTO: Foto: MARTIN BERNETTI / POOL / AFP
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O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu nesta quarta-feira (16), em Santigo, que Brasil, México, Chile e Peru rompam laços diplomáticos e econômicos com a Coreia do Norte a fim de aumentar o isolamento ao regime de Kim Jong-Un.

"Esperamos que Brasil, México, Chile e Peru se unam a nós para romper todos os laços econômicos e diplomáticos com a Coreia do Norte e, com esse isolamento, possamos chegar a uma solução pacífica na península coreana sem armas nucleares", disse Pence em coletiva junto com a presidente chilena, Michelle Bachelet.

Pence afirmou que a "pressão econômica e diplomática" teve resultados que levam a pensar em uma possível solução para que a Coreia do Norte finalmente abandone o seu programa de mísseis nucleares.

Bachelet, por sua vez, que não se referiu ao pedido de Pence, expressou a sua preocupação com a continuidade do programa de armas nucleares da Coreia do Norte.

Também reafirmou "o seu apoio à renovação de todos os esforços diplomáticos" para obter uma solução pacífica que permita cancelar o programa balístico norte-coreano.

Ameaça de lançamento de mísseis

As disputas entre Estados Unidos e Coreia do Norte alcançaram o ponto máximo depois que Kim Jong-Un ameaçou, há uma semana, lançar mísseis próximos à ilha de Guam, no Oceano Pacífico, onde os EUA têm uma base militar.

Isto provocou a ira do presidente Donald Trump, que assegurou uma resposta militar sem precedentes, causando o temor da comunidade internacional diante de um possível conflito nuclear, que perdeu força depois que o líder norte-coreano adiou o seu plano.

Pence também destacou a decisão de Kim, mas advertiu que "os Estados Unidos da América não permitirão um regime irregular na Coreia do Norte que possa desenvolver um programa nuclear que alcance os Estados Unidos".

O Chile mantém uma relação comercial com a Coreia do Norte, mas não conta com uma embaixada em Pyongyang.

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