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Flórida aprova proibição de negócios com Venezuela de Nicolás Maduro

A Junta de Administração da Flórida aprovou as proibições por unanimidade

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Publicado em 16/08/2017 às 17:08
Foto: Mark Wilson / Getty Images North America / AFP
A Junta de Administração da Flórida aprovou as proibições por unanimidade - FOTO: Foto: Mark Wilson / Getty Images North America / AFP
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Os membros da Junta de Administração da Flórida, nos Estados Unidos, aprovaram nesta quarta-feira (16), por unanimidade, uma proposta do governador Rick Scott para proibir que o estado faça negócios com grupos que apoiem o governo da Venezuela, que "segue oprimindo brutalmente seu povo". A informação é da EFE.

Em um comunicado, o governador da Flórida se declarou "orgulhoso" da aprovação da sua proposta contra "a diabólica ditadura" de Nicolás Maduro, porque - segundo disse – esse é "um grande passo na direção correta" e garante que o regime venezuelano não tirará proveito de investimentos do estado.

"Escutei informação de primeira mão de muitas famílias que foram prejudicadas pela brutalidade perpetrada por Maduro e seu bando de pistoleiros. Enquanto ele continuar sem prestar atenção à vontade do povo e reforça sua ditadura com sua assembleia (Constituinte), a Flórida segue firme apoiando a reivindicação de liberdade e democracia do povo venezuelano", destacou Scott.

O governador se declarou disposto a trabalhar com o Legislativo da Flórida para, na próxima legislatura, "fortalecer a oposição estadual à opressão de Maduro". Entre as medidas estabelecidas, a Junta de Administração da Flórida proíbe qualquer tipo de investimento em valores ou títulos emitidos pelo governo da Venezuela e nas empresas nas quais este seja maioritário.

Além disso, está "completamente proibida" na Flórida a participação em qualquer "votação ou resolução que defenda ou apoie o regime de Maduro".

Finalmente, o estado do sul dos EUA proíbe "fazer negócios com qualquer instituição financeira ou empresa americana que diretamente, ou por meio de uma subsidiária, e em violação da lei federal, faça empréstimos, estenda crédito, repasse fundos ou compre ou comercialize bens ou serviços com o governo venezuelano".

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