O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou nesta manhã sua conta no Twitter para negar que tenha igualado os membros do movimento racista da Ku Klux Klan (KKK), neonazistas e supremacistas brancos a pessoas como Heather Heyer, ativista que foi morta atropelada no sábado em Charlottesville enquanto participava de um protesto contra os grupos de extrema-direita. Trump tem sido criticado nos últimos dias por não ter condenado num primeiro momento enfaticamente os grupos racistas e por ter dito duas vezes que os dois lados que se envolveram em confrontos na cidade da Virgínia tinham a culpa pela violência. Nas mensagens de hoje, Trump criticou especificamente o senador Lindsey Graham, seu colega de Partido Republicano, segundo o qual os comentários do presidente sobre o episódio estavam "dividindo os americanos".
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"Em busca de publicidade, Lindsey Graham falsamente afirmou que eu disse que existe uma equivalência moral entre a KKK, neonazistas e supremacistas brancos e pessoas como a sra. Heyer. Que mentira tão nojenta. Ele não pode esquecer seu naufrágio eleitoral. O povo da Carolina do Sul se lembrará!", afirmou Trump. O senador tentou se candidatar à presidência pelos republicanos em 2016, mas não teve sucesso e abandonou as primárias do partido, vencidas por Trump.
Ataque
O presidente aproveitou para atacar também a imprensa. "As pessoas estão aprendendo (e ainda mais) o quão desonesta é a Falsa Mídia. Eles relatam completamente errado o que eu digo sobre ódio, fanatismo, etc. Vergonha!", afirmou.