O prefeito de Charlottesville, na Virgínia, Estados Unidos, Mike Signer, convocou uma reunião de emergência na sexta-feira com os deputados estaduais para ratificar o direito da cidade de retirar uma estátua do general confederado Robert E. Lee, petição que foi rejeitada pelo governador do Estado, Teddy McAuliffe.
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Segundo Signer, os conflitos recentes relacionados com racismo "transformaram as estátuas em para-raios", por isso ele solicitou a McAuliffe uma sessão especial na Assembleia Geral. O pedido aconteceu quase uma semana depois do confronto entre supremacistas brancos e opositores em Charlottesville.
"Podemos e devemos reagir contra os nazistas, a Ku Klux Klan, a suposta direita alternativa e o símbolo perverso que eles defendem", disse Signer.
Disputa judicial
Os planos de retirar a estátua estão no centro de uma disputa nos tribunais. Uma lei aprovada em 1998 proíbe os governos locais de retirar ou danificar os monumentos dedicados à Guerra de Secessão, mas há dúvidas sobre se essa regra se aplica a estátuas erguidas antes da legislação entrar em vigor.