SANÇÕES

Comércio entre Coreia do Norte e China é prejudicado por sanções

As restrições buscam privar o regime de Kim Jong-Un de uma fonte essencial de dinheiro

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Publicado em 24/08/2017 às 14:08
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As restrições buscam privar o regime de Kim Jong-Un de uma fonte essencial de dinheiro - FOTO: Foto: STR / KCNA VIA KNS / AFP
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As importações chinesas procedentes da Coreia do Norte, freadas pelas sanções internacionais, recuaram em julho, e as compras norte-coreanas da China também perderam vigor após meses de alta, segundo estatísticas publicadas por Pequim. 

Ao todo, o volume de comércio bilateral entre os dois países foi de 456 milhões de dólares no mês passado, retrocesso de quase 7% ante junho, segundo dados da aduana chinesa publicados na internet.

Essa redução se deve em parte à queda contínua das importações chinesas de seu vizinho. Em julho, elas caíram a 156,2 milhões de dólares, 3% menos que no mês anterior, e em um ano a retração já de mais de 30%. 

A China, principal aliado de Pyongyang e destino de cerca de 90% das exportações norte-coreanas tinha suspendido em fevereiro todas as importações de carvão, cumprindo sanções adotadas pela ONU. 

Essas restrições buscam privar o regime de Kim Jong-Un de uma fonte essencial de dinheiro, assim como frear seu programa balístico e nuclear. 

Após as Nações Unidas adotarem, no começo de agosto, um sétimo pacote de sanções, Pequim anunciou que também iria suspender suas compras de minerais de ferro, chumbo e produtos do mar norte-coreanos. 

As exportações chinesas ao regime de Pyonyang também caíram: em junho, foram 299,8 milhões de dólares, queda de mais de 8% em relação a junho. Contudo, em termos interanuais, há uma alta de 55%. 

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