Uma segunda tempestade atingiu Hong Kong e Macau neste domingo (27), poucos dias depois que o potente tufão Hato arrasou a região sul da China e deixou 18 mortos.
Leia Também
As duas cidades elevaram o grau de alerta para oito ante a chegada da tempestade tropical Pakhar, em um momento em que os serviços de emergência ainda tentam reparar os danos de Hato.
A companhia aérea de bandeira de Hong Kong Cathay Pacific e a companhia Cathay Dragon cancelaram 50 voos neste domingo e deverá haver mais atrasos e cancelamentos.
Com um nível de alerta 8, a bolsa de valores e as escolas permanecem fechadas.
Pakhar, batizado em homenagem a um peixe de água doce originário do rio ekong, tocou tem terra quando a região mal se recuperava da passagem do tufão Hato.
Tufão Hato
Dezesseis pessoas morreram em Macau e no sul da China com a passagem de Hato, que também varreu o território chinês de Hong Kong, onde provocou um rastro de destruição.
Na ex-colônia portuguesa, a passagem do tufão, provocou oito mortes e grandes inundações.
Na vizinha província de Guangdong, no sul da China, o tufão deixou ao menos quatro mortos e cerca de 27 mil desabrigados, que estão em refúgios temporários, revelou a agência oficial Xinhua.
Em Macau, oito pessoas morreram e uma delas foi vitimada pelo desabamento de um muro, enquanto outra caiu do quarto andar de um prédio e uma terceira, um turista chinês, foi atropelada por um caminhão.
A energia elétrica foi cortada em vários pontos de Macau e as autoridades se viram obrigadas a limitar o fornecimento de água potável.
Em Hong Kong, o tufão Hato também provocou estragos, deixando 120 feridos e mais de 300 desabrigados.
Ondas gigantes foram registradas e vários bairros ficaram inundados.
As rajadas de vento chegaram a 207 km/h e derrubaram janelas e vitrines, assim como árvores.
Hong Kong é afetado com frequência por tufões entre julho e outubro, mas um impacto direto como o provocado pelo Hato é incomum.
Em 1962, o tufão Wanda, com ventos de 284 km/h, atou 130 pessoas e deixou 72.000 desabrigados.