O Conselho de Segurança da ONU "deve reagir" e "adotar as medidas necessárias" contra a Coreia do Norte - afirmou o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, lembrando que "as sanções e as pressões" são apenas "metade" da solução.
Depois do novo teste nuclear de Pyongyang, "a China está de acordo em que o Conselho de Segurança da ONU deve reagir, adotando as medidas necessárias", declarou Wang aos jornalistas.
Segundo ele, "as sanções e as pressões" sobre o regime de Kim Jong-un representam "metade da solução", que se completa com "diálogo e negociação".
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"Apenas se desencadearmos essas duas medidas ao mesmo tempo poderemos desbloquear a questão nuclear na península (...) Nenhuma das duas deve ser ignorada", insistiu Wang.
Na quarta-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, recordou seu colega americano, Donald Trump, da vontade de Pequim de resolver a questão norte-coreana mediante negociações para uma "solução pacífica", relatou a imprensa oficial.
A China condenou duramente o teste norte-coreano de uma bomba de hidrogênio no último domingo.
Novas sanções
Os Estados Unidos, seus aliados europeus e o Japão estão negociando novas sanções da ONU contra a Coreia do Norte, mas a posição de Rússia e China continua incerta. Ambos têm poder de veto no Conselho de Segurança da organização.