Nova York revelou nesta quinta-feira (14) uma iniciativa que faria com que milhares de edifícios da cidade se tornassem mais eficientes em consumo de energia, o último passo no esforço da cidade por reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
Leia Também
- Carros elétricos são forma ineficiente de reduzir emissões de CO2
- COP22: emissões de CO2 estão estáveis, mas ainda altas
- Rio, Paris e Los Angeles assinam carta por redução de emissões de CO2
- Volkswagen diz que não há provas de manipulação nas emissões de CO2
- Volkswagen diz que não há provas sobre suposta fraude de emissões de CO2
O plano faria com que os donos de cerca de 14.500 edifícios que cobrem uma superfície de 2.300 metros quadrados modernizassem suas caldeiras, seus aquecedores de água, seus tetos e janelas sob pena de serem fortemente multados, em valores que variariam de acordo com o tamanho do edifício, explicou a prefeitura em um comunicado.
Um arranha-céu como o icônico edifício Chrysler teria que pagar uma multa de aproximadamente 2 milhões de dólares se exceder os parâmetros pré-fixados no uso de energia.
Segundo as novas regras, os donos dos prédios terão que se ajustar a esses padrões para o ano 2030.
"Devemos terminar com a dependência de nossos edifícios de combustíveis fósseis aqui e agora", afirmou o prefeito democrata, Bill de Blasio, no comunicado, acrescentando que estas medidas serão implementadas "para honrar o Acordo de Paris".
Efeito estufa
Esses 14.500 edifícios acumulam 24% das emissões de gases de efeito estufa de toda a cidade, de acordo com o gabinete do prefeito.
Por outro lado, o consumo de combustíveis fósseis através de caldeiras e aquecedores de água é a principal causa das emissões de gases na cidade: 42% do total.
Com as novas medidas as emissões se reduzirão em 7% para 2035.