Oriente Médio

Acordo de paz entre israelenses e palestinos 'é possível', diz Trump

Em encontro com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Trump demonstrou bastante otimismo com o complexo tema

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Publicado em 18/09/2017 às 21:10
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Em encontro com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Trump demonstrou bastante otimismo com o complexo tema - FOTO: Brendan Smialowski / AFP
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Um acordo de paz entre israelenses e palestinos "é possível" e o governo dos Estados Unidos fará o que estiver ao seu alcance para alcançá-lo, disse o presidente Donald Trump nesta segunda-feira, ao se reunir como primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Nova York.

"Vamos discutir muitas coisas, incluindo a paz entre os palestinos e Israel", que seria "uma conquista fantástica", disse o presidente americano ao início de seu encontro com Netanyahu, durante a Assembleia Geral da ONU.

Netanyahu também declarou que quer falar sobre "a oportunidade de paz" entre Israel e os palestinos, e entre seu país e o mundo árabe.

Trump se mostrou decididamente otimista sobre este complexo tema, apesar dos repetidos fracassos de todas as últimas iniciativas.

"Acredito que Israel gostaria, e acho que os palestinos gostariam, e posso dizer que a administração Trump gostaria", afirmou.

"Estamos trabalhando muito duro nisso, vamos ver o que vai acontecer, historicamente as pessoas dizem não ser possível, eu digo que é possível", acrescentou.

Jared Kushner, genro e assessor de Trump, muito envolvido nos esforços de Washington para reiniciar o processo de paz entre israelenses e palestinos, esteve na região no fim de agosto.

Mas os líderes palestinos escondem cada vez menos a sua frustração com o governo Trump, que até agora se absteve em apoiar a solução de dois Estados, ou seja, a criação de um Estado palestino que coexista com Israel.

Netanyahu também disse que discutiria com Trump sobre o acordo nuclear com o Irã, que Israel lamenta e que o governo americano parece cada vez mais disposto a desafiar, para o descontentamento dos europeus, e como deter a "crescente agressão" de Teerã na região, "especialmente na Síria".

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