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'Extremamente perigoso', furacão Maria atinge categoria máxima

Furacão Maria atingiu a categoria 5 enquanto avançava pelo Atlântico. Ilha de Dominica já começa a ser afetada pelo fenômeno

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Publicado em 18/09/2017 às 21:55
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Furacão Maria atingiu a categoria 5 enquanto avançava pelo Atlântico. Ilha de Dominica já começa a ser afetada pelo fenômeno - FOTO: AFP
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Atualizada às 22h32

Maria atingiu a máxima potência de um furacão enquanto avança pelo Atlântico na noite desta segunda-feira e começa a afetar a ilha caribenha de Dominica, menos de duas semanas depois de Irma devastar a região, informaram os meteorologistas.

Maria se tornou ao cair da noite um furacão "potencialmente catastrófico" e "extremamente perigoso", com ventos firmes de 260 km/h em seu trajeto rumo ao nordeste, que o levará na quarta-feira a passar por Porto Rico.

Chuvas fortes em Dominica

Desde a tarde, moradores de Dominica, que tem 73 mil habitantes, reportaram nas redes sociais chuvas intensas, fortes ventos, inundações e ondas no litoral.

Também reportaram árvores caídas e postes derrubados à medida que o clima se deteriorou ao longo do dia.

O primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, ordenou aos moradores que vivem nas áreas baixas que se retirassem para as zonas mais altas.

"Não esperem que o rio transborde para então tentar cruzá-lo ou caminhar através de ruas inundadas", advertiu em coletiva de imprensa.

As chuvas fortes em países montanhosos como Dominica e Santa Lúcia podem gerar deslizamentos e provocar o desabamento de casas.

A ilha de Santa Lúcia, com uma população de cerca de 180.000 habitantes, sofreu o impacto de Maria pouco dias depois de ter recebido provisões de emergência para as ilhas vizinhas castigadas pelo Irma.

O premiê interino, Lenard Montoute, pediu que os moradores se mantenham em alerta.

Mas Santa Lúcia parece ter se livrado da fúria de Maria, informou a organização local de gestão de emergências (NEMO). No entanto, foram reportados deslizamentos, inundações e cortes de energia.

Ao norte das Antilhas Menores, em Antígua e Barbuda, os moradores passaram o dia colocando tapumes nas portas e janelas.

Antígua não sofreu maiores destroços na passagem de Irma, mas a maioria das casas de Barbuda, sua vizinha, ficaram destruídas e centenas de pessoas ainda moram em refúgios.

Ian Edwards, empresário aposentado de 69 anos, contou que tinha tudo preparado para receber um furacão, pois ainda não voltou à normalidade depois do Irma.

"Voltei a podar as árvores hoje e tudo o que preciso é fechar as basculantes e rezar para que Maria seja gentil conosco", disse à AFP.

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