O presidente americano, Donald Trump, anunciou, nesta sexta-feira (13), que não certificará o acordo internacional nuclear com o Irã, assinado em 2015, que considera "um dos piores" da história dos Estados Unidos, e advertiu que pode abandoná-lo a qualquer momento.
"Anuncio que não podemos, nem faremos esta certificação", declarou o presidente em um pronunciamento que gerou muitas expectativas.
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"Não seguiremos por um caminho cujo final previsível é mais violência e terror e a verdadeira ameaça de um Irã nuclear", apontou.
Trump denunciou, ainda, o comportamento da "ditadura iraniana" no Oriente Médio e afirmou que Teerã é "o principal patrocinador do terrorismo no mundo".
O presidente também adiantou "duras sanções" contra os Guardiões da Revolução, o Exército de elite iraniano.
Ainda que não abandone o acordo, a mudança estratégica de Trump pode abrir um período de incertezas ao não apoiar a posição da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que até agora confirmou que Teerã está cumprindo seus compromissos.
O pacto - que também foi assinado pela França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China - tem o objetivo de garantir o caráter exclusivamente civil do programa nuclear iraniano.