Forças de segurança israelenses realizaram operações de busca em produtoras da Cisjordânia e fecharam pelo menos duas delas, acusadas de fornecer serviços aos canais de televisão do Hamas, informaram nesta quarta-feira o exército e um sindicato palestino.
As operações, realizadas durante a noite, aconteceram menos de 24 horas depois do anúncio pelo governo israelense de que não negociará com um governo de unidade palestino que inclua o movimento islamita caso o Hamas não entregue as armas, não renuncie à violência e não reconheça Israel.
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As forças israelenses fecharam durante seis meses os escritórios em Hebron da Palmedia, Ramsat e Transmedia, três produtoras que forneciam serviços para os canais de TV do Hamas, informou à AFP uma fonte do sindicato dos jornalistas palestinos.
Duas pessoas foram detidas e material foi apreendido.
Outras cinco empresas da Cisjordânia, território palestino ocupado pelo exército israelense há 50 anos, foram objetos de operações das forças israelenses.
O exército de Israel informou o fechamento de duas empresas, Ramsat e Transmedia, no que chamou de uma operação de "grande envergadura".
As empresas envolvidas na operação das forças israelenses são suspeitas de "difundir conteúdos que incitam o ódio, de estimular, celebrar e promover a violência e o terrorismo contra os israelenses", completou o exército.