AÇÕES CONTRA O TERRORISMO

EUA e Estados do Golfo sancionam líderes do EI e Al-Qaeda no Iêmen

As medidas apontam para o congelamento de ativos no Golfo e na jurisdição dos EUA de 13 pessoas e entidades consideradas fundamentais para as operação dos grupos

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Publicado em 25/10/2017 às 19:28
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As medidas apontam para o congelamento de ativos no Golfo e na jurisdição dos EUA de 13 pessoas e entidades consideradas fundamentais para as operação dos grupos - FOTO: Foto: Acervo
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Estados Unidos e seis Estados do Golfo anunciaram nesta quarta-feira (25) sanções contra as principais figuras dos grupos extremistas Estado Islâmico (EI) e Al-Qaeda no Iêmen, na primeira ação do Centro Contra o Financiamento do Terrorismo (TFTC), liderado por Washington e Riad.

Um dos sancionados é Abu Sulayman al-Adani, identificado como o líder da crescente operação do EI no Iêmen.

Também foram incluídos Radwan Muhammad Husayn Ali Qanan, que estaria a cargo do planejamento de assassinatos do EI, e seu principal financiador, Abdulrab Salem de Sayf al-Hayashi, dono de uma cadeia de supermercados.

A medida aponta para o congelamento dos ativos no Golfo e na jurisdição dos Estados Unidos de 11 pessoas e duas entidades que seriam fundamentais para as operações no Iêmen do EI, e na Península Arábica da Al-Qaeda.

"Este inovador e audacioso enfoque multilateral é necessário porque o terrorismo é uma ameaça para todas as nossas nações. É fundamental que nos unamos para combatê-lo", disse o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, em um discurso em Riad.

"Coordenamos essa ação com o Reino da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã, Bahrein e Catar", detalhou.

Centro contra o terrorismo

A criação do TFTC foi anunciada em 21 de maio como um esforço conjunto liderado pelos Estados Unidos e pela Arábia Saudita que envolve todos os Estados do Golfo para atacar as fontes de financiamento de grupos indicados como "terroristas" em toda a região.

Segundo as autoridades, o EI expande a sua influência à medida que as operações com o apoio dos Estados Unidos eliminam suas bases na Síria e no Iraque.

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