Atualizada às 11h02
O advogado Paul Manafort, que foi chefe da campanha eleitoral do presidente Donald Trump, foi indiciado nesta segunda-feira por "conspiração contra os Estados Unidos", tentativa de lavagem de dinheiro e por não se registrar como agente de um país estrangeiro, como parte da investigação sobre a interferência da Rússia.
Manafort também foi indiciado por falso testemunho sobre seu papel como agente estrangeiro e por não apresentar as devidas declarações sobre contas bancárias no exterior e registros financeiros.
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O advogado compareceu a um edifício do FBI ao lado de um homem que não foi identificado, acatando uma ordem para entregar-se à polícia federal.
A imprensa americana informou que um sócio de Manafort, Rick Gate, também foi indiciado formalmente nas investigações coordenadas pelo procurador especial Robert Mueller.
As investigações têm por objetivo determinar se Moscou interferiu nas eleições do ano passado a favor de Trump.
A investigação, que se tornou a maior dor de cabeça para a Casa Branca, se concentra nos contatos entre dirigentes da campanha de Trump e funcionários russos durante a campanha.
Na sexta-feira, o canal CNN informou que um grande júri federal aprovou os primeiros indiciamentos no caso, o que provocou uma intensa onda de boatos sobre detenções iminentes.
Trump
Durante o fim de semana, o presidente Trump usou o Twitter para atacar as investigações.
"Toda essa história da Rússia justo quando os republicanos estão fazendo uma histórica reforma de corte de impostos. É uma coincidência? NÃO!", escreveu.
De acordo com Trump, "não existe" conluio. "Os democratas estão utilizando esta terrível caça Às bruxas para fazer política".