SAÚDE

Homens correm mais risco de morrer de aids do que mulheres

Os homens são menos propensos do que as mulheres a fazer o teste de HIV e a procurar a terapia antirretroviral, de acordo com relatório da UNAIDS

Estadão Conteúdo
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Publicado em 01/12/2017 às 22:54
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Os homens são menos propensos do que as mulheres a fazer o teste de HIV e a procurar a terapia antirretroviral, de acordo com relatório da UNAIDS - FOTO: Foto: Adair Gomes/ Imprensa MG
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Os homens são menos propensos do que as mulheres a fazer o teste de HIV e a procurar a terapia antirretroviral e, como resultado, é mais provável que morram de doenças relacionadas com a aids - de acordo com relatório da UNAIDS divulgado nesta sexta (1º).

Em todo o mundo, menos da metade dos homens com HIV está em tratamento, em comparação com 60% das mulheres, segundo o informe publicado em Ottawa no Dia Mundial da Aids.

Os homens também têm mais probabilidade do que as mulheres de começar o tratamento tarde, interrompê-lo, ou não constar dos registros de pessoas que seguem um tratamento.

Pelo menos 36,7 milhões de pessoas no mundo viviam com HIV em 2016. Dessas, pelo menos 21 milhões tinham acesso ao tratamento antirretroviral, segundo UNAIDS.

Mortes

A aids, ou as doenças relacionadas, causaram a morte de um milhão de pessoas em todo mundo em 2016, e 1,8 milhão de pessoas se infectaram.

Na África Subsaariana, os homens que vivem com HIV têm 20% menos de probabilidades de conhecer seu estado serológico do que as mulheres. Também são, proporcionalmente, menos propensos a ter acesso ao tratamento.

Na mesma região, a medida que os homens têm mais idade, o uso de preservativos para ter relações sexuais com uma parceira ocasional diminui, e é mais provável que sejam HIV positivo.

Os homossexuais têm 24 vezes mais chances de contrair HIV do que os heterossexuais. Além disso, em mais de uma dúzia de países, entre eles México e Nigéria, mais de 15% dos homossexuais têm aids.

Em seu documento, a UNAIDS também lamenta a diminuição do uso da camisinha na Austrália, na Europa e nos Estados Unidos.

"Se permitirmos que a complacência se instale, o HIV se instalará e nossas esperanças de pôr fim à epidemia de aids em 2030 se verão dificultadas", disse o diretor da UNAIDS, Michel Sidibé.

As Nações Unidas estabeleceram esse prazo para pôr fim à epidemia mundial de aids no mundo.

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