O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado (2) que seu ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, indiciado na sexta-feira por mentir para o FBI no caso russo, não fez nada de ilegal no período de transição, entre a vitória do republicano e a Casa Branca.
"Tive de demitir o general Flynn porque havia mentido para o vice-presidente e para o FBI. Ele se declarou culpado dessas mentiras. É triste, porque suas ações durante a transição foram legais. Não tinha nada a esconder!", afirmou o presidente no Twitter neste sábado à tarde, referindo-se, pela segunda vez em poucas horas, a essa investigação potencialmente explosiva que agora afeta o primeiro círculo de sua entorno.
I had to fire General Flynn because he lied to the Vice President and the FBI. He has pled guilty to those lies. It is a shame because his actions during the transition were lawful. There was nothing to hide!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 2, 2017
Flynn
O general reformado Michael Flynn, ex-assessor de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, se declarou culpado nesta sexta-feira (1) de ter mentido aos investigadores sobre seus contatos com um alto diplomata russo em dezembro do ano passado. Ao ser consultado por um juiz do Distrito de Columbia se desejava se declarar culpado, Flynn apenas respondeu: "Sim, senhor". A acusação de Flynn é consequência de uma investigação sobre a eventual ligação entre o comitê de Trump e funcionários russos durante a eleição do ano passado.